tragédia sofrimento

:: Se Deus é o culpado, a culpa é nossa ::

Todos nós temos a incrível tendência de procurar culpados para as grandes fatalidades da vida. A inocente criança vítima de abuso sexual. O trágico acidente que roubou a vida de um filho. O casal de recém-casados que morre a caminho da lua de mel. O poder devastador do câncer que faz um coração cheio de sonhos parar de bater. A chuva torrencial que deixou 2 mil turistas ilhados sem água e sem comida em Machu Picchu. O terrível terremoto que matou mais de 200 mil pessoas no Haiti. A recente e desoladora queda do avião da Chapecoense.

Diante de tragédias dessa magnitude, não resta muito o que fazer. Nessas horas, quando não encontramos argumentos racionais e explicações aceitáveis para a tragédia que nos assola, maior e mais inconsolável é a dor que o nosso coração é obrigado a suportar…e maior e mais ardente é a nossa inclinação para culpar a Deus.

Nos momentos de desesperança, os ateus gostam de se lembrar de Deus apenas para culpá-lo. Quando a alma sangra, até mesmo pessoas crédulas se veem tentadas a condenar o divino. Muitas das pessoas que eram simpáticas à existência de um Deus amoroso deixam de ser. E muitos daqueles que sempre acreditaram fielmente em um Deus protetor e cuidadoso se decepcionam vorazmente. Todos esses, de uma forma ou de outra, acabam incriminando a Deus em seus corações, vociferando em tom amargo:

“Por que Deus permitiu que minha filhinha fosse abusada sexualmente?
Por que Deus não fez nada para evitar que o avião caísse?
Por que Deus permitiu que uma pessoa tão jovem fosse consumida por um câncer?
Por que Deus se omite ao ver a natureza que Ele criou se rebelando contra a humanidade?”

Não há nada mais natural do que essa reação. Quando acontece uma tragédia que nós, em nossa limitação, não entendemos ou não conseguimos compreender o porquê, é normal que coloquemos a responsabilidade sobre algo ou alguém que também não entendemos ou compreendemos completamente. Quando o sofrimento vem e, sem pedir licença, nos dilacera, expondo sem misericórdia nossa vulnerabilidade diante do incognoscível, colocar a culpa no desconhecido parece ter o poder inexplicável de nos confortar.

Mas não conforta. Antes, nos aprisiona a uma dor que nunca vai cicatrizar totalmente; torna-nos escravos de uma pergunta que nunca vai ter resposta. Do lado da acusação, estamos nós, os seres-humanos. E Deus, no banco dos réus, acaba se tornando cada vez mais o grande culpado, justamente porque Ele ainda não é conhecido por grande parte de seus acusadores.

Se você e eu buscássemos conhecer mais o Deus que nos criou, certamente pararíamos para pensar: e se Deus simplesmente não for o autor do mal, o ser responsável por tudo isso? E se a culpa for do homem, da máquina, do clima? E se não existir necessariamente um culpado? E se eu aprender a viver em minha pequenez existencial diante das 2 trilhões de galáxias que me cercam, aceitando, mesmo sem conseguir compreender totalmente, o mistério acerca da soberania de Deus e da responsabilidade do homem? E se eu simplesmente aceitar que a vida é uma dádiva por demais misteriosa, que vai muito além da minha capacidade de compreensão?

Se nós conhecêssemos mais a Deus, fatalmente entenderíamos que Ele nos ama, mesmo que as circunstâncias O acusem dizendo que Ele não nos ama. Compreenderíamos que o amor de Deus se aperfeiçoa, muitas vezes, no abandono. Perceberíamos que Deus é soberano, enquanto o homem continua sendo responsável. Enfim, saberíamos que Ele continua com seus olhos sempre abertos cuidando de nós, mesmo que nossos olhos O acusem da mais terrível omissão.

O nosso grande erro está em pensar que, se Deus existe, nenhum mal pode nos acontecer. Deus, por ser Deus, não depende de acontecimentos extraordinários e milagrosos para provar sua existência e demonstrar seu amor. Deus está na maior de todas as curas; Deus está na maior de todas as perdas. Deus não precisa de circunstâncias favoráveis para mostrar que está ao nosso lado, cuidando de nós. Para demonstrar seu amor, Deus não precisa de mais nada além do que já fez por nós: dar a vida do seu único filho numa cruz.

A verdade é que todos esses desastres sem resposta apontam para uma única direção: o tamanho da fragilidade do ser-humano. Sim, somos vulneráveis, fracos e pequenos demais. Hoje podemos estar cheios de vigor e esbanjando saúde, e amanhã amanhecermos num leito de hospital com insuficiência respiratória, à beira da morte. Existe um conflito entre o que somos e o que um dia fomos criados para ser. Deus não nos criou para sentir dor, mas sentimos. Deus não nos criou para morrer, mas morremos. O que aconteceu? O que está errado?

C.S. Lewis disse que “todo homem sabe que algo está errado quando sente dor”. A dor que sentimos não nos mostra que Deus não existe ou não ama o ser-humano. Antes, nos mostra que algo está errado; nos mostra que a vida que vivemos hoje não é a vida que Deus criou para vivermos. “A dor é o megafone de Deus para um mundo ensurdecido”; a dor é o próprio Deus tentando nos mostrar que o mundo como o conhecemos não é o mundo como Ele o concebeu. Toda a dor, todas as mortes e todo o sofrimento que hoje nos assolam não estavam de acordo com o plano inicial de Deus; são, na verdade, frutos do nosso afastamento em relação ao Criador desde o início da criação.

Diante da nossa rebeldia, o Pai nosso não nos abandonou à nossa própria sorte. O Filho não desistiu, nem se deu por satisfeito. O Espírito não deixou de comunicar o seu amor. Buscando resgatar o homem ao seu plano inicial, Deus preferiu condenar o seu Filho inocente a fim de salvar os verdadeiros culpados.

O Deus da Bíblia não é insensível à nossa dor. Ele se comove com as minhas e com as suas lágrimas. Deus te ama tanto, e me ama tanto, que resolveu se esvaziar da sua glória e descer dos céus, na pessoa do seu Filho, para se envolver no meu e no seu sofrimento. Na cruz, Jesus tomou sobre si o maior sofrimento de todos: o de estarmos fadados e condenados a viver eternamente longe do Pai.

A resposta de Deus para a minha e para a sua dor foi essa: em Cristo, Deus sofreu. Em Cristo, Deus sangrou. Em Cristo, Deus morreu — e ressuscitou. O sofrimento, que para nós nada mais é se não o aborto involuntário de todo tipo de vida, para Deus — e em Deus — é o começo da verdadeira vida. Aquele que crê no nome do Filho de Deus sai da morte para a vida, e recebe a maravilhosa e poderosa promessa de um dia não chorar mais:

“EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA. QUEM CRÊ EM MIM, AINDA QUE MORRA, VIVERÁ” (João 11.25).

EU ENXUGAREI DE SEUS OLHOS TODA LÁGRIMA; E NÃO HAVERÁ MAIS MORTE, NEM HAVERÁ MAIS PRANTO, NEM LAMENTO, NEM DOR.” (Apocalipse 21:4)

Se continuarmos a olhar para todas essas tragédias através de uma visão estritamente humana e sem conhecer o verdadeiro caráter amoroso do Deus da Bíblia, acabaremos empurrando nossas almas do alto de um abismo, cada vez mais para longe dEle. E, assim, a cada dia nos tornaremos um pouco mais frágeis, vulneráveis, perdidos e sem esperança.

Está na hora de, antes de acusarmos a Deus de omissão, enxergamos o Deus que se envolve em nosso próprio sofrimento. Está na hora de conhecermos a Deus como Ele verdadeiramente é: um Deus amor, solidário, que decidiu se envolver na sua e na minha história de sofrimento, para expulsar de uma vez por todas o sofrimento da História.

Diante de um Deus assim, se Deus é o culpado, a culpa é nossa. Toda nossa.

Por Fernando Khoury

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“A mulher que está dando à luz sente dores, porque chegou a sua hora; mas, quando o bebê nasce, ela esquece a angústia, por causa da alegria de ter vindo ao mundo. Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria. Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada. […] Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”.
João 16.21

44 comentários sobre “:: Se Deus é o culpado, a culpa é nossa ::

  1. Gostei muito de sua postagem. Infelizmente, o ser humano não tem como mensurar o amor de Deus. Em nossa limitação achamos que o amor de Deus deve ser dirigido para essa ou aquela pessoa, assim como tendemos a fazer. Nós escolhemos a quem amar,enquanto Deus ama incondicionalmente. Daí ser tão incompreensível entender e relacionar o amor de Deus com acontecimentos ruins. O ser humano pensa: “Fulano é mau, morte para ele!” “Aquele é bom, vida para ele!”, mas a lógica de Deus é diferente da nossa. A nossa oração deveria ser: “Deus, encha meu coração com teu amor…” Esse é um bom começo de mudança de atitude em relação a Deus e a nós mesmos. Fique na paz e continue escrevendo. Siga meu blog e dê uma olhada de vez em quando. Deus te abençoe.

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  2. Gostei muito de sua postagem. Infelizmente, o ser humano não tem como mensurar o amor de Deus. Em nossa limitação achamos que o amor de Deus deve ser dirigido para essa ou aquela pessoa, assim como tendemos a fazer. Nós escolhemos a quem amar,enquanto Deus ama incondicionalmente. Daí ser tão incompreensível entender e relacionar o amor de Deus com acontecimentos ruins. O ser humano pensa: “Fulano é mau, morte para ele!” “Aquele é bom, vida para ele!”, mas a lógica de Deus é diferente da nossa. A nossa oração deveria ser: “Deus, encha meu coração com teu amor…” Esse é um bom começo de mudança de atitude em relação a Deus e a nós mesmos. Fique na paz e continue escrevendo. Siga meu blog e dê uma olhada de vez em quando. Deus te abençoe.

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  3. Parece que Deus nos colocou aqui na Terra para nos aperfeiçoar no Amor.
    Por isso nos fez diferentes e com oportunidades diversas, a única exceção são aqueles que morrem na infância, que são aperfeiçoado por Sua maravilhosa graça sem a necessidade das dores terrestres.

    Quando Ele manda nos alegrarmos com os que se alegram e chorar com os que choram é para que não tenhamos inveja do abençoado, para que tenhamos misericórdia dos desprovidos e nos alegremos no estado em que nos encontramos, sejam de bem aventurança e prosperidade, sejam de tristezas e misérias.

    Assim não importa nosso estado se saudável ou doente, se rico ou pobre, mas o Amor que dispensamos a TODOS, e assim somos diariamente aperfeiçoados no Amor, pois Deus é Amor.

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  4. Apresentação muito boa, Fernando — lúcida e sucinta. Creio que o instinto de querer culpar algo ou alguém demonstra a fragilidade e limitação de nossa visão. De fato, NÃO SOMOS o dono no mundo, e não podemos exigir nenhuma reinvindicação boa. É isso o que significa estarmos debaixo da graça de Deus, não é?

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  5. Graça e paz Fernando.
    Muito bom o seu texto, pois ele mostra que sempre haverá problemas em nossa vida e a culpa não é de Deus, mas nossa ou das circunstâncias ao nosso redor. Bem disse o apóstolo Paulo aos Filipenses: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”. É exatamente isso que o Senhor quer que aprendamos, a viver contente (contentamento) nEle e não nas circunstâncias ao nosso redor.
    Fique na Paz!
    Pr. Silas

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  6. Olá amado

    O título deste post me impactou sobremaneira, acredito no seu modo de escrever devemos mesmo passar a realidade do mundo e a realidade cristã aos demais no sentido de que como humanos sofremos as limitações da vida humana, e crer em Deus ainda que venham as situações opostas é o diferencial para irmos ao céu!

    Parabéns!

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  7. Cara, teus textos me impressionam! Realmente! Muitas vezes tento expressar minhas idéias em palavras e não consigo assim da maneira como tu o faz!! Incrível! Parabéns e continua assim! Que Deus abençoe esse teu ministério incrível de escrever e ensinar ao próximo! Sinceramente, lança um livro 😀 Abraços, fica com Deus! visita o meu se quiser 😀

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  8. Realmente Fernando!
    Não só os ateus, mas nós mesmos diante de uma enorme dificuldade temos a incoerencia de justificar Deus em seus atos. Condenamo-O dizendo que a culpa é dEle por estarmos sem esperanças, por nao termos um grande amor, pela perda de um ente querido e por nao termos dinheiros entre outras dificuldades. O que esquecemos é que nesses momentos é que a diferença dever ser feita, levantando as mãos ao ceu agradecendo pela dificuldade e tendo fé que nEle iremos ter nossa melhora.

    Muito bom o seu blog cara,

    abraços

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  9. Fantástico!
    Vc conseguiu explanar uma questionamento tão frequente de uma forma simples e objetiva, que nos leva à um pensamento decisivo: ou eu escolho amar a Deus independente do que aconteça, ou sempre estarei na indecisão.
    Obrigada por partihar!
    Paz!
    Ferzera

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  10. Mesmo não compartilhando da mesma fé que você, além de respeitar eu acredito no que disse. Cada ação tem uma reação. Se o ser humano causa mal ao meio ambiente, ele vai tentar do seu modo arrumar reconstruir o que foi destruido. Não vejo o que aconteceu como algo que Deus fez para castigar, acredito que o abuso sexual de uma criança, nada mais é do que o lado ruim do ser humano fraco se mostrando. Quem nao tem carater é o que faz isso.
    Muitas vezes a realidade é cruel, mas mais cruel ainda são as pessoas aceitarem os fatos, acharem banal, ai que está o pecado.
    Adorei seu ponto de vista… vc tbm escreve muito bem. está de parabens pelo blog.
    bjo
    byy

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  11. Deus está na maior de todas as curas, e também está na maior de todas as perdas. Com essa frase vc resumiu o caráter de Deus: AMOR E SOBERANIA. Sou teu fã cara, e peço a Deus que continue te usando como uma voz nessa esfera virtual! bj filho!

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  12. Gostei mesmo do seu blog!
    Irmão, como vc colocou este botão TweetMeme personalizado para cada post? Tentei mas não consegui… o máximo que peguei foi como colocá-lo para meu blog geral em cada post, não direcionando para o post específico como vc colocou. Qual a codificação e em qual posição devo colocá-la no código HTML do meu blog? Se vc fizer esta gentileza de me orientar, te agradeço muuuuuuito!
    Paz!

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  13. Na verdade, culpar a Deus é a fuga proveniente de mentes que não suportaram a realidade de não terem uma resposta para o mundo. O problema está muitas vezes em nós mesmos, isso, nós cristãos que vendemos para todos a idéia de um Deus que irá voltar e destruir tudo. Essa idéia de um Deus frio e implacável foi criada por nós mesmos…

    Ao invés de pregarmos o amor, pregamos o fim… E ainda queremos que a humanidade olhe para Deus como Pai de amor, mas como? Se nós mesmos O olhamos como um carrasco que ao primeiro desvio irá nos massacrar como vermes pecadores.

    Não, quem tem que mudar não é o ser humano, mas a forma como nós cristãos transmitimos Deus ao mundo, pois é através de nosso reflexo que brilho Dele irá raiar no horizonte.

    As Cartas do Velho Marujo
    http://velhomarujo.wordpress.com/

    .SOLI DEO GLORIA

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  14. Shalom,irmão Fernando !
    Recebi seu convite na UBE ,então estou visitando seu blog.Realmente está muito boa a explanação deste texto,servindo tanto para a reflexão de quem já conhece a Deus como para quem ainda não o conhece.Nossos corações humanos parecem ainda distantes do coração de Deus, por mais que dizemos conhece-lo ainda ficamos aquém do seu , pois o amor de Deus é infinito.Mas ainda bem que temos a promessa em I Coríntios 14.12:”
    Porque agora vemos por espelho em enígma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido”.Aleluia !

    Visite meu singelo blog. http://eusoudomeuamadoeelemeu.blogspot.com

    Rosane Ribeiro

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  15. Olá Fernando,
    Parabens pela criação deste texto. Com simplicidade e objetividade, você vai construindo seu pensamento e direcionando nossa reflexão sobre um tema tão polêmico, mas que você explanou com muita propriedade.
    Agradeço a indicação e recomendo a todos.
    Vale a pena ler esta mensagem.
    Abraços.
    Sonia

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  16. Caro fernando, Paz.

    Ainda de minhas considerações, gosstaria de te pedir desculpas pelo voto errado, é que me confundi, e ao invés de votar em “Gostei muito” votei em “Não gostei”, então, desconsidere um destes votos negativos.

    Quanto ao texto, meu irmão Deus continue te abençoando. Escrevi uma vez sobre isto motivado por declarações de uma ex-atriz no leito de morte. O mundo quer um culpado por seu sofrimento, só não adimite que seja ele mesmo.
    “De que se queixa o homem? Queixe-se de seu próprio pecado”.

    Um abraço irmão.

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  17. Lindo texto. Nos abre um longo caminho para entender o amor de Deus frente às vicissitudes da vida.

    Obs: O C. S. Lewis não era teólogo. Ele foi um professor de literatura de oxford e escritos (As Crônicas de Narnia foi escrito por ele).

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  18. Parafraseando o filósofo: O problema não é o que fazem comigo, mas o que eu faço com o que fazem comigo.
    É, somos culpados, mas salvos pela cruz, por Cristo. É pela graça que estamos aqui, amados.
    Quer culpar alguém, culpe o pecado, Porque se Deus possui alguma culpa é de nos amar tanto, a ponto de, por esse amor, aceitar que podemos fazer nossas escolhas. O Senhor deu, o Senhor tirou bendito seja o nome do Senhor.
    Não há dor que dure para sempre. Vença a depressão, o cancêr, as consequências pelo amor de Deus por nós, pois é por culpa dEle que hoje estamos aqui com o direito de viver, de errar ou acertar. Glória a Deus! Esse Blog é MIL!

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  19. Graça e Paz caro Fernando;
    Simplesmente extraordinário como você de uma forma simples consegue atraves das palavras nos explicar as coisas mais complexas. Que Deus continue a usar-te desta forma Viva.
    Obrigado por este Palavra;
    Deus te Abençoe

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  20. Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso.
    Pois o homem não sabe a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede traiçoeira e como os passarinhos que se rendem com o laço, assim se enredam também os filhos dos homens no tempo da calamidade, quando cai de repente sobre eles. Eclesiastes 9:11,12

    Como diz aqui o pregador, em outras palavras, o fato de sabermos que o Senhor tem a nossa vida em suas mãos, não nos exclui das aflições que a vida nos impõe e nem quer dizer que ganharemos todas.
    O importante é sabermos que Ele está conosco em todos os momentos e detalhes de nossa vida, para nos fortalecer, consolar, instruir e capacitar-nos a dar a volta por cima.

    Um Abraço Fernando.
    Fique na paz!!!

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  21. Olá!…Gostei desse post!…E, é bem verdade que sómos responsáveis mesmo que deixamos ao esquecimento àquele pequeno, ou pequenos pecados que cometemos até aqui. Mas muitos desses pequenos pecados é que somados à maioria transformou-se nisso que está acontecendo hoje. Por tanto nem sei se poderíamos reclamar pra alguém, ou tentar salvar os filhos de nossos filhos. Creio que tenhamos que deixar nas mãos de Deus, e, se quisérmos sofrer em paz temos que usar a difícil e valha teoria do divertimento: tudo que é ruim deve ser possível ter seu lado bom…devemos gerar coisas boas mesmo onde é o inferno. Imagino que aí seguiremos os passos do filho de Deus aqui na terra ( fazendo uso da nossa ignorância ).

    Até Mais…

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  22. A Bíblia nos fala no Salmo 115.16 que “Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra, deu-a Ele aos filhos dos homens”. O que eu entendo nessa passagem é que, ao criar a terra Deus a deu para o homem, e a partir disso tudo o que acontece aqui é nossa responsabilidade, não mais de Deus.
    Me lembro de uma ilustração que diz assim:

    Um barbeiro e um cliente conversavam sobre vários assuntos quando começaram a falar sobre Deus. O barbeiro disse:
    -Eu não acredito que Deus exista como você diz.
    -Por que você diz isto? O cliente perguntou.
    -Bem, é muito simples. Você só precisa sair na rua para ver que Deus não existe. Se Deus existisse, você acha que existiriam tantas pessoas doentes e crianças abandonadas? Se Deus existisse não haveria dor ou sofrimento. Eu não consigo imaginar que Deus permita todas essas coisas.
    O cliente pensou por um momento, mas ele não quis dar uma resposta para evitar uma discussão. O barbeiro terminou o trabalho e o cliente saiu. Neste momento, ele viu um homem na rua com barba e cabelos longos. Parecia que já fazia um bom tempo que ele não cortava o cabelo ou fazia uma barba.
    Então o cliente voltou para a barbearia e disse ao barbeiro:
    -Sabe de uma coisa os barbeiros não existem.
    -Como assim, eles não existem? perguntou o barbeiro. Eu estou aqui e sou um barbeiro.
    -Não exclamou o cliente. Eles não existem porque se existissem não existiriam pessoas com barba e cabelos longos, como aquele que esta andando ali na rua.
    -Ah, mas barbeiros existem, o que acontece é que as pessoas não me procuram isso é uma opção delas.
    -Exatamente afirmou o cliente. E justamente isso. Deus existe. O que acontece é que as pessoas não o procuram, pois isso é uma opção delas, e é por isso que há tanta dor e sofrimento no mundo.

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